domingo, 16 de outubro de 2011

Indignação no Porto: a Queima da Bandeira Nacional

Anoitecer na Cidade do Porto: Igreja dos Grilos
O único gesto ousado da manifestação dos indignados no Porto (15 de Outubro) foi a tentativa de queimar a bandeira de Portugal: o espírito de autonomia é sempre saudável, sobretudo numa cidade como o Porto que tem sido alvo dos roubos do novo-riquismo de Lisboa. A luta pela autonomia é uma luta louvável: o futuro do Porto depende cada vez mais da sua autonomia política. O governo do PSD queimou Portugal ao aprovar um orçamento de Estado suicida e auto-destrutivo. Queimar a bandeira de Portugal é ir mais longe mas numa outra direcção - é exigir um futuro novo. No dia em que os portuenses perderem o medo e lutarem abertamente pela sua autonomia, nesse preciso dia seremos todos mais leves e mais alegres. António Barreto sonha com a dissolução de Portugal: os portuenses sonham com a afirmação do Norte no mundo das nações. O sonho de António Barreto é estúpido: ele ainda não compreendeu que a perda de soberania nos conduziu a esta situação de submissão à ditadura hormonal de Angela Merkel e da sua sombra inofensiva francesa. António Barreto é um projecto intelectual fracassado: vende-se facilmente e, em vez de pensar, solta ideias peregrinas, como se estivesse sentado na retrete. A alucinação permanente de António Barreto não é benéfica para Portugal. Se fosse um homem coerente, António Barreto já tinha abandonado Portugal. Lisboa tornou-se a capital da alucinação! Queimar a bandeira de Portugal é quebrar o feitiço dos alucinados que frequentam assiduamente os canais de televisão de Lisboa, os únicos responsáveis pela situação presente de miséria nacional. A alucinação lisboeta que se alimenta das suas próprias fezes mergulhou o país na depressão.


J Francisco Saraiva de Sousa