segunda-feira, 29 de outubro de 2007

James Watson e a Questão da Inteligência

Os blogues de todo o mundo criticam severamente as declarações do biólogo molecular James Watson sobre a inteligência dos negros e acusam-no de ser racista. Os seus autores metabolicamente reduzidos comportam-se como se fossem destituídos de inteligência e de cultura.
De facto, desconhecem aquilo de que falam e, quando afirmam que o Prémio Nobel é semelhante ao estatuto dos heróis da Antiguidade Clássica e aos santos do catolicismo, revelam uma enorme ignorância, de resto associada fortemente ao sentimento mais mesquinho da inveja: os animais metabolicamente reduzidos não aceitam a distinção e a diferença. Vivem num mundo ilusório de igualdade universal e reduzem a vida a um pasto: ruminam mas não pensam. O seu estilo de vida ameaça a liberdade de pensamento e a democracia real, porque eles funcionam como a inquisição da ignorância activamente procurada: não querem ser apoquentados com a ideia real de que os homens não são efectivamente iguais.
Existem muitos estudos que mostram que os negros são, em média, menos inteligentes do que os brancos. O segredo reside na expressão --- «em média», o que significa que existem valores abaixo e acima da média. Estas diferenças não dizem respeito apenas à inteligência, mas também manifestam-se noutros aspectos: cognitivos, comportamentais, fisiológicos, corporais, morfológicos, enfim genéticos. Constatar diferenças interraciais não é o mesmo que defender o racismo. O discurso das diferenças é científico, enquanto o racismo é uma ideologia. Além disso, numa democracia, James Watson tem direito a exprimir as suas opiniões, mesmo aquelas opiniões não fundamentadas científica e filosoficamente.
Estes paladinos da igualdade totalitária e medíocre deviam dar mais atenção ao que se passa no Zimbabwé e ao conteúdo das declarações dos lideres islâmicos instalados no Ocidente. Estes comportamentos, bem como as asneirolas ditas pelos difamadores de Watson, é que são antidemocráticos: impor o silêncio e a morte àqueles que se destacam na vida pelas suas competências inatas.
J Francisco Saraiva de Sousa

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